18.6.10

Não quero mais a responsabilidade

Não! Não quero a responsabilidade de cuidar de mim mesmo. Não quero mais a necessidade de cuidar de mim mesmo. Prefiro deixar ao tempo, à magia e ao mundo.
Não quero ter que insistir nas conlcusões óbvias das esquinas. Nem corroborar com a insanidade do cotidiano. Alimentado por xícaras e mais xícaras de café.
Quero chutar a porta do meu quarto logo após acordar e gritar que eu tenho direito ao mundo que cresce e muda lá fora!
Não quero mais insitir pelo beijo, me aceite na primeira vez! Eu não irei mudar em trinta segundos. Serei tão imperfeito quanto era ao te cantar. Não acredito que precise da minha insistência para isso. A briga será eterna, mesmo que não queiras.
Quero ser absolvido da pena de te olhar e respirar fundo logo em seguida. E sem dúvida alguma, quero não ser culpado pelos momentos distantes que teremos.
Não quero mais a responsabilidade de sonhar com você e não te contar, nem a responsabilidade de te contar o que sonhei, todas as manhãs.

Quero você a me cuidar. Quero os sonhos em que você está. Aliados a mim ou párias do meu estar. Quero a tua magia a me cercar e fomentar minhas fantasias. Com seus lábios, mãos e pernas.
Quero te ver voltando do banho nas minhas manhãs e nas tardes de domigo. Rindo, perguntando: O que vamo fazer hoje?
Vamos rir, ver como o mundo mudou e nos aguarda, para que possamos colocar um pouco de nós nas tolnalidades verdes e azuis que escolheu!
Quero ser capaz de estar sempre ao seu lado, mesmo distante e impotente, respirando fundo após correr muito e te abraçar, como se fosse o meu último abraço.

Quero sonhar com você todas as noites. Sempre ao seu lado, para que eu possa te contar nossas aventuras oníricas luxuosas.

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